quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Livros científicos para ler como se fossem romances V

Cosmos de Carl Sagan
Lisboa : Gradiva, 1984

Carl Sagan é recordado como um dos maiores astrónomos de sempre, não só pelas suas contribuições exemplares para as ciências planetárias e a astrobiologia, mas por ter sido um extraordinário divulgador e comunicador de ciência. Visionário no estudo do sistema solar, a sua elegante, clara e inteligente forma de escrita ganhou, graças ao livro Cosmos, imensos adeptos e chegou a públicos até então afastados da ciência. A par do Mensageiro dos Céus, de Galileo Galilei, Cosmos é um livro maior na divulgação da astronomia: o livro e a série de TV que o acompanha serão para sempre considerados um dos acontecimentos mais importantes da história da divulgação cientifica. Cosmos é um livro para ler, reler e será sempre uma inspiração e motivação para descobrir o Universo que nos rodeia.

Pedro Russo,
coordenador Global do Ano Internacional da Astronomia 2009
Fonte: www.wook.pt

Livro disponível para empréstimo na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

O ladrão de arte de Noah Charney

O ladrão de arte de Noah Charney
Porto: Civilização Editora, 2008

Em O Ladrão de Arte, três roubos são investigados simultaneamente em três cidades, mas estes crimes aparentemente isolados têm muito mais em comum do que se possa imaginar.

Roma: Na pequena igreja barroca de Santa Giuliana, uma peça de altar desaparece sem deixar rasto a meio da noite.

Paris: Na cave da Society Malevich, a conservadora Geneviéve Delacloche fica chocada ao reparar que o grande tesouro da Sociedade desapareceu, Branco Sobre Branco do Suprematista Kasimir Malevich.

Londres: Na National Gallery of Modern Art, a última aquisição é roubada apenas algumas horas depois de ter sido comprada por mais de seis milhões de libras.

Repleto de detalhes históricos fascinantes, diálogos intrigantes, e um enredo de puxar pela cabeça, este primeiro romance de Noah Charney é sofisticado, elegante, e tão irresistível e multifacetado como uma obra de arte.

Fonte: contracapa do livro

“Três roubos misteriosos, inicialmente, insolúveis. Para cada crime, um investigador cheio de personalidade (…) Essa narrativa é um pouco diferente, pois não há heróis e bandidos. Há aqueles que estão do lado da lei, mas, os criminosos são desconhecidos e não há uma perseguição implacável, com o tradicional cliché polícia-ladrão. Dentro de museus e fundações culturais, os assuntos criminais são tratados com um pouco mais de classe. Impera o suspense e o mistério. Os três crimes parecem independentes, mas, o autor amarra muito bem a trama para fazê-los se juntarem numa solução surpreendente. Não há como parar de ler até que se chegue ao final.”


Para saber mais sobre o autor e a sua obra consulte: http://www.noahcharney.com/

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Livros científicos para ler como se fossem romances IV


O mundo sem nós de Alan Weisman
Cruz Quebrada : Estrela Polar, 2007

Se nos retirássemos agora da Terra, definitivamente, o que se passaria? Quais os vestígios do Homem (humanos) que permaneceriam e quais os que desapareceriam? Como mudaria o planeta?
Numa altura em que vivemos tão preocupados e ansiosos com os efeitos do nosso impacto sobre o clima e o ambiente, este livro oportuno dá-nos uma oportunidade de ter uma ideia do que deixaríamos realmente como legado da nossa passagem por este planeta.
Regressaria o clima ao que era antes de ligarmos os nossos motores? Conseguiria a Natureza apagar todos os vestígios da civilização humana, incluindo as miríades de produtos sintéticos e de plástico? Por que razão certos edifícios, certas pontes, resistiriam mais à usura do tempo do que outros? O que ficaria da nossa arte? Que animais prosperariam e que raças se extinguiriam?
Pura fantasia para amadores de ficção científica? Nem por sombras! Alan Weisman tem uma investigação amplamente documentada - baseia-se, nomeadamente, na evolução de territórios actualmente virgens, as florestas que envolvem Chernobyl, a zona desmilitarizada que separa as duas Coreias - , cruza as opiniões dos especialistas com as observações dos autóctones, e convida-nos a uma instrutiva viagem à volta à Terra… sem nós!

Fonte: www.wook.pt

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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Livros científicos para ler como se fossem romances III


Godel, Escher, Bach : laços eternos de Douglas R. Hofstadter
Lisboa : Gradiva, 2000. LII, 819, [3] p. 

A célebre obra de Douglas R. Hofstadter, "Gödel, Escher, Bach: Laços Eternos", reconhecida unanimemente é considerada uma das obras-primas da escrita científica do século XX. Cerca de um milhar de páginas que retratam a epopeia de cientistas, matemáticos, filósofos e artistas na busca do entendimento da génese da vida e da estrutura do pensamento humano, que combina diálogos metafóricos com a discussão de temas de Johann Sebastian Bach ou gravuras de Escher, que reflecte sobre a lógica contemporânea ou os problemas da computação.

Fonte: www.wook.pt

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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Novidade na Biblioteca: Rosa brava de José Manuel Saraiva


Em 1368, D. Leonor Teles de Menezes, a mulher mais desejada do Reino, casa com o morgado de Pombeiro, D. João Lourenço da Cunha. O matrimónio é imposto por seu tio, D. João Afonso Telo, conde de Barcelos. 

Mulher fora do tempo, aceita contrariada o casamento, que a melancolia da vida do campo não ajuda a ultrapassar. Por isso, decide abandonar o marido e parte para Lisboa, para gozar a vida de riqueza e luxúria que a Corte proporciona. 

Perversa e ambiciosa, não tem dificuldade em seduzir o jovem monarca, D. Fernando, alcançando, desse modo, o poder que sempre desejou. Mas a nobreza, o clero e o povo não vêem com bons olhos esta aliança de adultério com o Rei. E menos ainda quando a formosa Leonor Teles se envolve com o conde Andeiro... 

"Rosa Brava" é um romance baseado na investigação histórica que, por entre intrigas palacianas, traições, assassínios e guerras com Castela, reinventa, numa linguagem cativante, uma das personagens mais fascinantes da História de Portugal.

Fonte: badana do livro

Leia aqui o 1º capítulo, e se gostar requisite o livro na Biblioteca Municipal de Arganil.

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Livros científicos para ler como se fossem romances II

Choque do futuro: do apocalipse à esperança de Alvin Toffler
Lisboa : Livros do Brasil, 1970. 535, [9] p.

No livro Choque do futuro o autor afirma que o mundo passaria por mudanças de forma acelerada e que as instituições e a sociedade teriam dificuldade em lidar com essa aceleração. O choque do futuro prevê um mundo em transitoriedade, ou seja, da transição de um mundo estático, para um universo de velocidade e transformação em constante aceleração. 

De acordo com o autor “este livro fala-nos do que acontece às pessoas quando se vêem subjugadas pelas mudanças. Trata dos métodos pelos quais no adaptamos – ou não – ao futuro.”

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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Na sua data de aniversário, recordemos Miguel Torga


Testamento

Meu testamento de Poeta, quero
Que fique na pureza destas ilhas,
Gravado pelas ondas sem sossego.
Para que o leia o sol,
E o vento,
E quem gosta da Vida e movimento,
- Só escrito
Nestas folhas de espuma e de granito.

Em versos com medida das marés,
Rodeado de cor e solidão:
Talvez tenha beleza a doação,
E sentido…
Talvez que finalmente eu seja ouvido,
E cada herdeiro queira o seu quinhão.

(A riqueza que tenho,
Só em fraga despida
E com velas à vista
A posso dar a alguém…
Sou artista
Por humana conquista
E por me ter parido minha mãe.)

Mas se ninguém quiser o meu legado,
Nestes penedos, recusado,
Terá asas em cima…
Asas abertas sobre cada rima
De silêncio salgado.

Aqui, portanto, fique,
Como um ovo num ninho de saudade.
E que ninguém o modifique.
Só este texto indique
A minha última vontade.

*

Deixo…
(os poetas, coitados,
Têm quintais de papéis arrumados
E barras de oiro… quando a tarde cai…)
Deixo…
Mas a herança aqui vai.

*

Nenhum de nós desista, se é verdade!
Ligado às próprias achas da fogueira,
Mantenha-se por toda a eternidade
Senhor da sua inteira liberdade
De dizer o que queira.

Tenha amor aos sentidos
E a toda a criadora excitação.
Pouse na terra os olhos comovidos,
Como remos nos flancos coloridos
Da vaga onde navega a embarcação.

Leal e simples, saiba desvendar
Mistérios que é preciso descobrir:
O gesto natural de semear,
E a fome de colher e mastigar
O fruto que do gesto há-de sair.

Nada queira distante da razão,
Por saber que estiola o que não tem
Sol a jorros a dar-lhe projecção
Na rasa lei do chão
Donde a raiz lhe vem.

Veja passar o vento
Carregado de sonhos e poeira…
Veja-o passar, atento
À beleza do próprio movimento…
Entenda num segredo a vida inteira!

E siga como alegre quiromante
Que mesmo no ludíbrio se procura.
Romeu viúvo que perdeu a amante
E lhe fica constante,
Até que a vai amar na sepultura.

*
E agora assino e selo o testamento.
Leve-me o barco, e fique a barlavento
Esta bruma de mim.
E que o farol, à noite, quando alguém vier,
Ilumine o que eu digo, e o deixe ler
Até ao fim.

Berlengas, 6 de Julho de 1947.
Miguel Torga, in Diário IV.

Aceda ao nosso catálogo concelhio. Pesquise por autor para saber quais as obras de Miguel Torga que temos disponíveis para si, ou por assunto para saber que livros temos sobre este grande poeta.


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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Novidade na Biblioteca: À procura de um lugar de Fátima Marinho


O nascimento do Vicente transformou tudo e todos à sua volta. Chovia no dia 25 de Abril de 2000. Portugal parou para lembrar o valor da liberdade e, logo após o seu nascimento, também a família de Vicente parou debruçada sobre o abismo. Fora concebido numa viagem aos Alpes suíços e a sua vinda preparada com detalhe. Mas Vicente trazia consigo uma revelação esmagadora. Tinha trissomia 21. O dia do seu nascimento foi o acto inaugural de mil desafios, mas também o início de vidas maiores que se escondiam no conforto e na previsibilidade dos dias. Às vezes a felicidade veste-se de breu só para que o sol brilhe mais quando rompe a alva. 

Fonte: badana do livro

“Transcorrer os espaços da discriminação, meio século após a proclamação da Carta Universal dos Direitos Humanos, é um dos propósitos deste livro, ficcionado na medida em que o narrador é uma criança portadora de trissomia 21. Não obstante, os factos narrados cruzam-se com o fiel retrato das crenças, receios e atitudes dos homens do século XXI, numa cidade portuguesa, que poderia ser qualquer outra, em qualquer parte do mundo conhecido.”

Excerto da nota prévia

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Livros científicos para ler como se fossem romances I

A origem das espécies de Charles Darwin
[S.l.] : Lello, cop. 2010. 638, [1] p. ISBN 978-989-682-000-8

Charles Darwin foi, sem dúvida, um dos mais importantes pensadores de todos os tempos. E um dos livros que mais alterou o entendimento que as pessoas têm de si próprias foi precisamente o seu A Origem das Espécies. Publicado em 1859, causou sensação mal foi editado e nunca deixou de gerar controvérsia e perplexidade. A ideia de que os seres vivos evoluem gradualmente através de selecção natural chocou profundamente os leitores vitorianos, pondo em causa aquela que era, para muitos, no quadro da visão e da vivência religiosa da época, a inabalável crença na existência de um Criador.


O livro apresentado está disponível para empréstimo na rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Novidade na Biblioteca: jogo de janelas de Francisco Ceia


“Francisco Ceia, autor e intérprete de muitas e belas canções que tem dado a conhecer às gentes das mais variadas latitudes, inicia, com esta obra, uma nova faceta artística através da palavra escrita e feita em livro. É algo de novo face ao seu percurso de músico e também de actor, mas, é de certo modo, um reencontro com temas subjacentes ao seu espírito irrequieto e irreverente de crítico social e político e observador atento e interventivo face à realidade dos nossos tempos. O autor, qual peregrino da vida e do mundo, constrói uma narrativa feita de muitas histórias e entrelaça e entretece a literatura com a poesia, num vocabulário rico pleno de ironia, de burlesco e de humor de fino recorte, relatando histórias de verdade, adocicadas de ficção literária, numa originalidade deveras surpreendente. “

Fernando Mão de Ferro

“Há, ao todo, neste livro um total de 22 janelas que se abrem para histórias humanas, para testemunhos de vida, para descrições de lugares, para delicados retratos humanos, para fragmentos de memória e, sobretudo, para uma intensa paixão pela escrita que faz deste livro um momento iluminado da relação com a arte da narrativa.
Diversos são os materiais e as estratégias a que Francisco Ceia lança mão para abrir estas janelas e nos permitir ver através delas o mundo que conhece, que o apaixona e comove. Assim se explica que uma parte significativa do texto deste livro tenha a estrutura formal da poesia e que mesmo quando a prosa surge estruturada e assumida enquanto tal, nunca deixa de estar contaminada pela forte presença do elemento poético. Nesse sentido, pode dizer-se que estamos em presença de um livro de um poeta que faz prosa ou de um ficcionista que não renuncia à poderosa companhia da poesia.”

José Jorge Letria

“Recordo aqui as palavras que Francisco Ceia me disse ao telefone: o leitor cria a sua própria história a partir do texto que o escritor criou. 
É mesmo assim, a escrita do Francisco Ceia dá-nos essa liberdade de sentirmos as palavras e as transformarmos em quadros que nos transmitem as imagens que vamos construindo ao longo da leitura do texto. 
Tenho de confessar aqui uma circunstância a que não pude fugir e que foi a de a certa altura dar comigo a ler em voz alta algumas páginas. Senti essa necessidade porque a escrita do autor é tão rica, que as palavras têm de ser ditas e ouvidas para que desabrochem e se dêem totalmente.”

Margarida Fróis

Francisco Ceia, natural de Portalegre, autor e intérprete com diversas obras musicais editadas, mas também actor, inicia uma nova faceta da sua vida artística com este livro, juntando a palavra escrita ao seu diversificado e extenso currículo, iniciado em 1976, altura em que integra, como actor profissional, o CENDERV – Évora.

Mais informação sobre o autor e a sua obra em: http://franciscoceia.no.sapo.pt/index2.html

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