segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Divulgando o fundo local XVI: Gritos e alertas de Jorge Humberto

Gritos e alertas, publicado em 1993, é um livro composto por 23 poemas “filhos de uma juventude ainda mal acabada mas pronta a ser desenvolvida[1] da autoria de Jorge Humberto Ramos Neves.
 
Neste livro dedicado ao Universo, Jorge Humberto dá voz aos seus princípios, lançando gritos e alertas, defendendo “valores em que acredita sem comodismos ou apatia”[2] e deixa ao leitor a liberdade de interpretar os seus escritos consoante o seu próprio ponto de vista.

Sono celestial

Caminhar por aqui e ali,
caminhar sem destino.
O caminhante chora e ri…
nas encruzilhadas do caminho.

Sua mente é assaltada constantemente,
pela história viva,
Que se mostra friamente
espinhosa como a silva.

Os fantasmas pairam na estrada,
circulam torturando a nossa razão.
Destroem a colheita bem suada
e saqueiam ao caminhante o seu quinhão.

Quando um caminhante se agarrar a um corpo celeste,
então ele será um cavaleiro espacial.
Deixará a estrada agreste
e a sua sensibilidade glacial.


Leia, porque ler é um prazer!



[1] Carlos Maia Teixeira in Revista Arganilia nº 6/7 (1997)
[2] Idem

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Os descobridores de Daniel Boorstin

Os descobridores é uma obra de não-ficção escrita por Daniel Boorstin e publicada em 1983. A obra com o subtítulo “de como o homem procurou conhecer-se a si mesmo e ao mundo”, é uma abordagem à história da descoberta humana nas mais variadas vertentes: geográfica, política, científica, entre outras, desde o início dos tempos até ao século XX.

Mais de que um livro de História, este é um obra vivida, original e arrebatadora sobre a maior aventura do homem: a sua busca para descobrir e conhecer o mundo que o rodeia

A obra está dividida em quarto Livros: Tempo; A terra e os mares; Natureza e Sociedade.

De acordo com as palavras do autor no prefácio à edição portuguesa “o esforço do homem para se conhecer a si mesmo e ao Mundo é uma lenda sem fim onde existem muitas passagens e laços secretos entre os sucessores famosos e os inúmeros pioneiros que ficaram por cantar.” e é nesse sentido que termina o livro com algumas notas de referência e bibliografia que têm como propósito ajudar “o leitor a percorrer alguns dos caminhos de descoberta (…) mais recompensadores” de modo a poderem aprofundar as temáticas abordadas.

Este livro encontra-se disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil

Nota biográfica:

Daniel Joseph Boorstin, nascido a 1 de Outubro de 1914, foi historiador, professor, advogado e escritor. Foi diretor da Biblioteca do Congresso Americano entre 1975 e 1987. Faleceu a 28 de Fevereiro de 2004 em Washington.

Outros livros do autor disponíveis na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil:
- Os criadores
- Os pensadores
Leia, porque ler é um prazer!
 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Divulgando o fundo local XXV: A Comarca de Arganil - 100 anos da memória de um jornal

A Comarca de Arganil : 100 anos da memória de um jornal.
Arganil : A Comarca de Arganil, 2005. 209 p.

Foi a 1 de Janeiro de 1901 que se começou a publicar, em Arganil, o semanário A Comarca de Arganil. Volvidos 105 sobre a publicação do primeiro número deste jornal foi publicado o livro “A Comarca de Arganil: 100 anos da memória de um Jornal”, elaborado sob a coordenação de Regina Anacleto.

Neste livro a par de se traçar a história do Jornal, procura-se também transmitir ao leitor “o papel aglutinador da afirmação de uma região desprovida de riqueza e de influência” que a Comarca de Arganil teve ao longo dos anos.

Ao longo dos anos coube a este jornal espelhar as diversas realidades locais, lançar debates, avançar propostas, fazer eco das iniciativas locais que apontavam o progresso, adequar as suas mensagens ao ambiente cultural em que se inseria e acarinhar o associativismo local. (…) à A Comarca de Arganil coube ainda o papel (…) de acompanhar a ‘diáspora serrana’.[1]

Organizado em torno de 6 grandes temas este livro traça, portanto, em simultâneo a história do percurso d’ “A Comarca de Arganil”, bem como a história da Beira-Serra.

Este é um livro que destaca um passado perenizado nas páginas de um Jornal que se tornou uma referência no panorama da imprensa regional.


Leia, porque ler é um prazer!

 

[1] Excerto do prefácio da autoria de Regina Anacleto

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Livros disponíveis para empréstimo na Biblioteca

PEARSE, Lesley - Nunca digas adeus : separadas pela vida, unidas pelo destino. 1ª ed. Alfragide : Asa, 2012. 430, [1] p. ISBN 978-989-23-1942-1

Num chuvoso dia de outono, Susan Wright entrou numa clínica, matou duas pessoas a sangue-frio e aguardou que a polícia chegasse. Terá sido um ato de loucura? Uma vingança planeada? Susan não parece interessada em defender-se e recusa falar. O seu silêncio estende-se a Beth Powell, a advogada a quem é atribuído o caso. Beth é uma mulher de sucesso com uma carreira brilhante mas nada a preparara para o momento em que identifica a autora daquele crime tão bárbaro. Quando eram crianças, Beth e Susan juraram ser amigas para sempre. Vinte e nove anos depois, mal se reconhecem. Mas as memórias dos verões felizes das suas infâncias são suficientemente poderosas para as unir de novo. Enquanto as provas contra Susan se acumulam, elas partilham recordações e revelam os segredos que ditaram o rumo das suas vidas.

A amizade entre as duas mulheres torna-se cada vez mais forte mas sobre uma delas pende a implacável mão do destino…

Fonte: www.wook.pt

MODIGNANI, Sveva Casati - A cor da paixão. 5ª ed. Alfragide : ASA, 2011. 398, [1] p. ISBN 978-989-23-1617-8

Uma história intensa e vibrante, dominada por uma protagonista corajosa e inesquecível.

Vermelho coral: uma cor que fala de paixão. Como aquela que percorre esta história intensa, dominada por uma protagonista determinada a concretizar os seus sonhos sem se trair a si própria. Na Milão do pós-guerra, Liliana Corti e os seus três irmãos crescem no seio de uma família singularmente unida. Dos pais aprendeu a manter a dignidade e a reivindicar os seus direitos numa sociedade que menospreza os seus elementos mais fracos. No entanto, os tempos estão a mudar e rapidamente chegam os anos do boom económico, da contestação, os dias negros do terrorismo, das relações privilegiadas entre a política e os negócios…

Liliana, com empenho e sacrifício, constrói uma carreira profissional brilhante, que consegue conciliar com a vida familiar graças à ajuda do marido, um homem carinhoso, compreensivo e disponível. O que não a impede de, por um momento, acalentar a ideia de se entregar a outro homem, e sentir na própria pele a loucura brutal dos que pretendem mudar o mundo pela força das armas. Assiste, desorientada, ao fim da sua longa carreira, mas, uma vez mais, consegue sair vencedora dessa batalha. Com alguma sorte e muita força de vontade, também os seus irmãos conseguiram triunfar na vida…. Mas a verdadeira força dos Corti está na sua coerência intelectual, reforçada pelos valores que lhes foram inculcados desde cedo e que serão decisivos nos seus destinos.

Relatando uma vida vivida com coragem, através de relações de amor e ódio, de momentos de fragilidade e coragem, de acontecimentos passados na história recente de Itália, Sveva Casati Modignani constrói mais um grande romance com um forte impacto narrativo, capaz, ao mesmo tempo, de comover os leitores e de os fazer reflectir e sonhar.

Fonte: www.wook.pt

CAPELLA, Anthony - Noivas de guerra. 1ª ed. Porto : Asa, 2007. 446 p. ISBN 978-972-41-5280-6

Tal como o bestseller Receitas de Amor, este livro é um prazer para os sentidos

Na melhor tradição de romances como Chocolate e O Bandolim do Capitão Corelli, chega-nos um relato mágico de paixão, delícias gastronómicas e Itália.

O capitão James Gould chega à Nápoles da Segunda Guerra Mundial com a missão de desencorajar os casamentos entre soldados britânicos e as suas belas namoradas italianas. Quando se torna demasiado bom no seu trabalho, as jovens locais conseguem que ele empregue Livia, uma rapariga de uma aldeia do Vesúvio, como sua cozinheira, na esperança de que as suas qualidades fantásticas na cozinha - para já não falar na sua beleza - o distraiam. Sob a sua influência, James deixa de se preocupar com assuntos tão pouco importantes como as noivas de guerra, o mercado negro e a corrupção da máfia, entre outros, pois o tempo passado na cozinha pode ser tão divertido e excitante como o próprio banquete da vida! Mas quando o Vesúvio entra em erupção, destruindo a aldeia de Livia, ele tem de escolher entre obedecer a ordens ou ao coração.

Fonte: www.wook.pt

Leia, porque ler é um prazer!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Divulgando o fundo local XXIV: Uma visão de Arganil através dos seus forais

Uma visão de Arganil através dos seus forais é um trabalho da autoria de Patrícia Cláudia Nascimento de Sousa Barros realizado no âmbito da disciplina do “Seminário da História de Portugal”.

Através deste trabalho ficamos a conhecer a história de Arganil desde a concessão da carta de povoamento pelo bispo D. Gonçalo em 1114, assim como o primeiro foral dado por Pedro Uzbertiz em 1175, até a atribuição em 1514 do foral manuelino.

Numa primeira fase faz-se a análise da fixação e desenvolvimento da população na vila de Arganil, que “desde os tempos mais recuados se viu com dificuldades em captar gentes”. E foi com o objectivo de fixar pessoas à terra que surgiram em 1114 e 1175, como referido, a carta de povoamento e a primeira carta de foro.

Em 1514 no âmbito da reforma dos forais instituída por D. Manuel, Arganil recebe novo foral a 12 de Setembro. Esta reforma tinha como objectivo regularizar a vida económica do país e acabar com alguns benefícios dos Senhores.

Para além da análise dos principais aspectos que contribuíram para o desenvolvimento da vila de Arganil, o livro contém ainda as transcrições e fac símiles da referida carta de povoamento e dos forais.

Leia, porque ler é um prazer!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Divulgando o fundo local XXIII: Fernando Valle um aristocrata da esquerda

Fernando Valle: um aristocrata da esquerda da autoria do Jornalista Fernando Madaíl publicado pela editora Âncora em 2004 é uma obra que traça a biografia de Fernando Vale reconhecido por todos como um homem excepcional, um médico inexcedível e um grande defensor da liberdade e da democracia que deixou profundas marcas na história do concelho de Arganil.

De acordo com Almeida Santos, amigo do Dr. Fernando Vale “Este livro é a história do século passado dada na perspectiva de um homem que não quis ficar na história”, mas que a história não esquecerá. A obra dá-nos uma visão geral do tempo da resistência, do tempo da fundação do Partido Socialista, dos primeiros tempos do 25 de Abril e do tempo da consolidação da democracia, e encontra-se estruturada em 5 grandes capítulos temporais: 1900-1926 – Tempo de esperança; 1926-1945 – Tempo de Chumbo; 1945-1958 – Tempo Negro; 1959-1974 – Tempo de Mudança; 1974-2003 – Tempo de Liberdade.

Um livro incontornável para quem quer conhecer este grande humanista, que citando Manuel Alegre “traz consigo uma velha trilogia”: liberdade, igualdade e fraternidade e que de acordo com Miguel Torga “nenhuma prepotência o vergou e desviou do recto caminho cívico da tolerância, da justiça, da liberdade”.

Leia, porque ler é um prazer

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Algumas considerações sobre os Contos de Fadas

Ouvir histórias é um acontecimento tão prazeroso que desperta o interesse das pessoas em todas as idades. Se os adultos adoram ouvir uma boa história, a criança é capaz de gostar ainda mais, já que a sua capacidade de imaginar é mais intensa. Uma boa história pode levar a criança ao fundo do mar, acima das nuvens, a países distantes, ao futuro e ao passado.

Todos nós, em algum momento da nossa infância, já vivemos sob os encantos dos contos de fadas ou dos contos maravilhosos. Eles existem há milhares de anos, em diversas culturas e continentes. De acordo com Márcia Kupstas, autora de Sete faces dos contos de fadas, os contos de fadas são de origem celta e surgiram como poemas que revelavam amores estranhos, fatais e eternos. Por volta do século II a.c até o século I da era cristã, o povo celta acrescentou, a tantas histórias bem antigas, a presença forte das fadas, que seriam mulheres iluminadas capazes de prever o futuro de outra pessoa, normalmente alguém especial a quem elas protegiam. A partir do século XVII, essas narrativas foram sendo reunidas e recontadas por escritores, como Perault, La Fontaine e os irmãos Grimm, que lhes deram um estilo mais elegante e as traduziram da tradição popular para como as conhecemos hoje.

Os contos de fadas pertencem ao mundo dos arquétipos, são míticos, simbólicos, e mantêm uma estrutura fixa e simples. Histórias claras e personagens bem definidos fazem com que este género de literatura atinja facilmente a mente da criança, entretendo-as e estimulando a sua imaginação, contribuindo assim para a formação e a transformação da sua personalidade. Os contos de fadas têm não só importância em contexto educativo, mas também no desenvolvimento psico-emocional da criança. Através das suas personagens boas e más, dos obstáculos que estas enfrentam e os desfechos nem sempre felizes as crianças começam a perceber o mundo em que estão inseridas.

Na verdade os contos de fadas, as fábulas, os mitos e outros, deixaram de ser vistos como fantasias, para serem pressentidos como portas que se abrem para verdades humanas ocultas. A par da sua componente lúdica e mágica, os contos de fadas falam de amor, de abandonos, de esquecimentos, de morte. De situações que vivemos na realidade e isso incentiva uma reflexão sobre os desafios que temos que enfrentar no dia a dia.

Sendo tão fascinantes, os contos de fadas, abrem as portas para a compreensão do mundo através dos olhos dos autores e da vivência fantástica das personagens. É neste sentido que eles podem conter elementos decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta.

De acordo com Bruno Bettelheim autor da obra Psicanálise dos contos de fadas não cabe ao adulto que conta modificar a história retirando lhe detalhes violentos ou aterrorizantes, tal como não lhe cabe inculcar na criança a sua interpretação. Isso seria destruir o encantamento da própria história e à criança "roubar-lhe a oportunidade de sentir que ela, por sua própria conta, através de repetidas audições e de ruminar acerca da história, é capaz de enfrentar com êxito uma situação difícil."

Miriella de Vocht

Se quer saber mais sobre esta temática consulte:

BETTELHEIM, Bruno - Psicanálise dos contos de fadas. 4ª ed. Venda Nova : Bertrand, 1991. 421 p. ISBN 972-25-0017-1

Oliveira, Patrícia Sueli Teles de – A Contribuição dos contos de fadas no processo de aprendizagem das crianças. [documento em linha] Disponível em:

FARIAS, Francy Rennia Aguiar de; RUBIO, Juliana de Alcântara Silveira - Literatura Infantil: A contribuição dos contos de fadas para a construção do imaginário Infantil.[documento em linha]

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Os Miseráveis de Victor Hugo

Estreou no passado dia 3 o musical Os Miseráveis, a mais recente adaptação de uma das obras mais marcantes da literatura francesa do século XIX.

Os Miseráveis da autoria de Victor Hugo foi publicado pela primeira vez em França em 1862 e obteve logo grande sucesso. Trata-se de uma história com forte cunho social, mas que tem também alguns elementos de trama policial. Os Miseráveis é uma história de amor, de sacrifício, ódio e, essencialmente, miséria...

No romance Os Miseráveis narra-se a história de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade que reconstrói a sua vida pelo trabalho, usando a fortuna que angariou para auxiliar os pobres. Em torno de Jean Valjean giram personagens intensos como a sofrida Fantine, a sua filha Cosette, o jovem apaixonado e republicano Marius... além do órfão Gravouche, do casal Thenardier, e do obstinado inspector da polícia Javert. 

Através das múltiplas personagens que vão cruzando a narrativa, Victor Hugo faz um retrato lento e inexorável da sociedade francesa, num quadro histórico que vai de Waterloo às barricadas de Paris de 1832.

Curiosidade: Os miseráveis é uma das obras mais “filmadas” da história. A primeira adaptação para cinema surgiu em 1907 e a mais recente em 2012.

Nota: Obra disponível para empréstimo na Biblioteca Municipal de Arganil.

Leia, porque ler é um prazer!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Livro do mês: o enigma e o espelho

O enigma e o espelho de Jostein Gaarder
Lisboa : Presença, 1997

A noite de Natal, mágica, sagrada, propícia ao raro encontro entre o eterno e o temporal, convidativa a um passeio pelo reino da poesia e de todas as coisas que se movem entre o Céu e a Terra. Ao quarto de Cecilie, onde uma grave doença a mantém acamada, esta noite, intensamente povoada por vozes e aromas familiares, chega pelas asas da sua imaginação, fortes e céleres, quase tão imateriais quanto as de Ariel, o anjo que a visita. No limiar da puberdade, Cecilie reflete ainda o brilho primordial do espanto que emana dos jardins da infância e faz fluir o diálogo com Ariel, com o mundo do outro lado do espelho. Acompanhada pelo anjo viaja numa "teodisseia" que, à luz da maiêutica socrática, faz a travessia das sendas labirínticas da incessante curiosidade perante os segredos da vida e do cosmo e assoma a uma invulgar proximidade com o mistério da criação.

Fonte: www.wook.pt

Excerto:

“Cecilie acordou sobressaltada. A julgar pelo silêncio absoluto em que a casa estava mergulhada, devia ser noite.
Abriu os olhos e acendeu a luz que ficava por cima da cama.
Então ouviu uma voz perguntar:
- Dormiste bem?
Quem seria? Não havia ninguém sentado na cadeira diante da cama. Nem sequer havia ninguém acordado àquela hora.
- Dormiste bem? – ouviu ela novamente.
Cecilie, levantou-se, olhando em redor. Estremeceu ao ver um vulto no parapeito da janela. Somente uma criança poderia caber ali, mas não era Lasse. Quem poderia ser, então?
- Não tenhas medo – disse o estranho com uma voz nítida e clara.(…)”

O autor:

Jostein Gaarder nasceu em Oslo a 8 de Agosto de 1952. Formou-se em Filosofia, tendo leccionado durante alguns anos as disciplinas de História das Ideias e História das Religiões no Ensino Secundário. A partir de 1993, depois do grande sucesso de O Mundo de Sofia dedica-se totalmente à actividade literária e diz inspirar-se nas reacções dos seus dois filhos ao mundo que os rodeia, para a criação de muitos dos seus livros. Atribui, todavia, o segredo do seu sucesso ao facto de preencher uma das necessidades fundamentais de qualquer ser humano - a de que lhe contem histórias.

Fonte: www.wook.pt

Consulte o catálogo concelhio em www.bibliotecas-cm.arganil.pt para saber que outras obras do autor temos disponíveis para si.