terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Novidade na Biblioteca: "Um animal selvagem" de Joel Dicker

Lisboa: Alfaguara, 2024
ISBN 978-989-787-622-6

No dia 2 de julho de 2022, um par de delinquentes prepara-se para assaltar uma grande joalharia na cidade de Genebra.

O engenhoso plano em nada se parece com um roubo comum.

Vinte dias antes, nas margens do Lago Léman, Sophie Braun está pronta para comemorar o seu quadragésimo aniversário.

Tem uma vida de sonho: mora com a família numa mansão cercada pela floresta, num mundo idílico e aparentemente intocável.

Contudo, os alicerces desta ilusão estão prestes a estremecer.

O marido de Sophie oculta inexplicáveis segredos.

O vizinho mais próximo, um agente da polícia de reputação impecável, torna-se obcecado por Sophie e espia todos os seus movimentos, até os mais íntimos.

E um homem misterioso oferece-lhe um presente que colocará a vida de Sophie em perigo.

Serão necessárias muitas viagens ao passado, longe de Genebra, para traçar as origens desta intriga diabólica, da qual ninguém escapará ileso.

Nem sequer o leitor.

Um thriller de tirar o fôlego, assinado pelo autor que, desde A verdade sobre o caso Harry Quebert, se tornou um fenómeno editorial sem par, capaz de agarrar e ludibriar até o mais cético ou engenhoso leitor.

Fonte: contracapa do livro

Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

Leia, porque ler é um prazer!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Recordando Maria Teresa Horta – “Eu sou a minha poesia”

 

A escritora Maria Teresa Horta, a última das "Três Marias", faleceu no passado dia 4 de fevereiro, aos 87 anos.

Nascida em Lisboa em 1937, Maria Teresa Horta licenciou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e trabalhou como jornalista no jornal A Capital. Iniciou a carreira literária na poesia, na década de 1960, mas acabaria por se expandir também para o romance e o conto.

Na poesia, é autora de Espelho Inicial, Poemas para Leonor, Ambas as mãos sobre o corpo, Anunciações, entre outros, e co-autora, com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, das internacionalmente reconhecidas Novas Cartas Portuguesas (1972).

No final do ano passado, a escritora foi incluída na lista da estação britânica BBC das mulheres mais influentes e inspiradoras de todo o mundo, ao lado de cientistas, artistas ou ativistas.

Recebeu diversos prémios literários e foi agraciada, em 2004, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 2022, com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.

Para saber mais consulte:

sábado, 15 de fevereiro de 2025

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Um poema de amor em dia de S. Valentim




Soneto do amor total

Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, como grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo, de repente
Hei-de morrer de amar mais do que pude.

                                                Vinicius de Moraes

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Novidade na Biblioteca: "A casa holandesa" de Ann Patchett

Lisboa: Cultura Editora, 2023
ISBN 978-989-8860-28-6
 
Em 1946, após a Segunda Guerra Mundial, Cyril Conroy, um homem pobre, enriquece repentinamente com um investimento fortuito. A primeira compra que faz é uma opulenta propriedade nos subúrbios de Filadélfia, nos EUA, antes pertencente a uma família neerlandesa, entretanto arruinada. Conroy muda-se, com a mulher, Elna, e a filha, a confiante e protetora Maeve, para a nova casa, na qual já nascerá Danny, o narrador desta história.

O que seria uma agradável mudança de vida, torna-se no desmoronamento de toda a família, numa espécie de paraíso perdido. Elna, incapaz de lidar com as mordomias da propriedade e respetivos empregados, termina o casamento e foge, deixando também os filhos.

Mais tarde, chega à propriedade uma madrasta, Andrea, uma jovem viúva com duas filhas, e os dois irmãos, Maeve e Danny, vão sendo afastados aos poucos, até que acabam expulsos da própria casa, devolvidos à pobreza, podendo contar apenas um com o outro para lidar com a perda, com a humilhação, com a raiva, até que um dia possam, enfim, confrontar quem os abandonou.

A Casa Holandesa, uma narrativa que percorre cinco décadas, é uma saga familiar, uma viagem lenta, sofrida, com personagens que ficarão para sempre connosco, como num conto de fadas virado do avesso.

Fonte: contracapa do livro

Requisite na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil

Leia, porque ler é um prazer!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Novidade na Biblioteca: "Ama, mas cuidado com quem amas" de João da Silva

Alfragide: Oficina do Livro, 2024
ISBN 978-989-581-178-6

"Ama, mas Cuidado com Quem Amas" é o primeiro romance de João da Silva, cronista do jornal Público. Através desta história, o autor pretende dar voz às mulheres que sofreram (ou sofrem) de violência doméstica.

A história, que acompanha a vida de Aguinalda, vítima do marido Manuel, passa-se no Alentejo, mas poderia passar-se em Lisboa, no Algarve ou no Porto. “A violência doméstica é transversal ao nosso país.”

A história é contada em diversas dimensões temporais e abrange várias gerações, mostrando que é difícil quebrar o ciclo da violência.

Leia aqui as primeiras páginas. Gostou?
Requisite na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.

Leia, porque ler é um prazer!