quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Sugestões de leitura sobre a Primeira Guerra Mundial (V)


Então, um grito universal, canhões, munições, comandou o novo arranque das fábricas, e a guerra adquiriu a forma singular de uma grande indústria, onde a superprodução se tornava, não o receio, mas a lei! Por toda a parte se «converteu» as oficinas civis em arsenais militares, se fez apelo aos neutros, Escandinavos, Suíços, Espanhóis, que obtiveram ecleticamente belos lucros… Os Alemães, que não podiam receber, por causa do bloqueio, as fabricações do Estados Unidos, tentaram sabotar-lhes as fábricas. A França, privada da metalurgia do Norte, conseguiu no entanto, à custa de energia, dotar os seus exércitos do material pesado que lhe faltava, e mesmo equipar os Sérvios, mais tarde os Americanos!
As mulheres substituíram nas bancas o maior número de homens possível, e as respectivas repercussões sociais haviam de ser infinitas… Importaram-se trabalhadores «coloniais» em grande número. Este esforço de criação, de improvisação, de expansão, exigia prazos assustadores! A bem ou a mal, soldados e civis instalaram-se na guerra; nos acantonamentos, os homens em repouso ouviam rapazes de dez anos dizer: «Eu, quando for grande, hei-de ser metralhador…»



A história de uma grande paixão em tempo de guerra .

Quem sabe se a vida do capitão Afonso Brandão teria sido totalmente diferente se, naquela noite fria e húmida de 1917, não se tivesse apaixonado por uma bela francesa de olhos verdes e palavras meigas. O oficial do exército português estava nas trincheiras da Flandres, em plena carnificina da Primeira Guerra Mundial, quando viu o seu amor testado pela mais dura das provas.
Em segredo, o Alto Comando alemão preparava um ataque decisivo, uma ofensiva tão devastadora que lhe permitiria vencer a guerra num só golpe, e tencionava quebrar a linha de defesa dos aliados num pequeno sector do vale do Lys. O sítio onde estavam os portugueses.
Tendo como pano de fundo o cenário trágico da participação de Portugal na Grande Guerra, A Filha do Capitão traz-nos a comovente história de uma paixão impossível e, num ritmo vivo e empolgante, assinala o regresso do grande romance às letras portuguesas.

Fonte:  www.gradiva.pt

O Coronel Mira Vaz, professor de Sociologia Militar, mestre em Estratégia e Doutor em Ciências Sociais, oferece-nos uma obra que é resultado de uma pesquisa sistemática nos jornais e publicações mais relevantes editadas em Portugal, durante a Grande Guerra de 1914-1918, nas quais se refletiram as diferentes opiniões públicas daquele período.
Conforme se pode ler no prefácio da autoria de Henrique Monteiro, este livro pretende contribuir para uma reflexão sobre o “modo como foi percecionada pelos portugueses a Guerra de 1914-18 e que consequências ela trouxe para o seu quotidiano”, bem como os “sentimentos que provocou na comunidade através da leitura da imprensa, como as ações desenvolvidas para apoiar os combatentes ou, pelo contrário, para estigmatizar a guerra”.

Para saber mais sobre este obra consulte: 

Livros disponíveis para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.


Leia, porque ler é um prazer!

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