Pellegrino, Nicky – A filha do pescador. – Porto: Asa, 2007. – ISBN 978-972-41-5252-3
A filha do pescador é um romance de sentimentos fortes: luta, coragem, persistência, amor e amizade.
Rafaela, a protagonista desta história consegue com a sua força interior ultrapassar os obstáculos que a vida lhe vai colocando. Filha de pescadores, a viver na pequena Triento em Itália, Rafaela Moretti casa-se com o filho mais velho de uma das mais prestigiadas famílias da Grande Triento, a família Russo. Inicialmente, a vida de casada foi tudo o que Rafaella tinha sonhado que seria. Ela e o marido tomavam conta de uma loja de linhos da família Russo e habitavam no apartamento por cima da mesma. Porém aos poucos Rafaella começa a perceber que o casamento não era o conto de fadas com que tinha sonhado. Marcello vivia obcecado pelo trabalho e revelava-se um marido pouco afectuoso, e alguns meses após o casamento começa a adoecer, definhando rapidamente e morrendo pouco tempo depois.
Rafaella, fica viúva e vê-se obrigada a regressar à casa da família. A família Russo nunca a havia aceitado e passaram a tratá-la quase como a uma desconhecida, culpando-a pela morte prematura do filho.
Os Padres de Triento têm grandes planos para a vila. Pretendem erigir no cimo de uma colina uma estátua à semelhança do Cristo Rei e mandaram vir um especialista da América para ajudar no planeamento da obra. Rafaella Moretti é convidada para assumir o lugar de cozinheira na Villa Rosa, onde o americano Eduardo Pagano ficaria alojado.
Na vila o conflito instalara-se entre os apoiantes da estátua e os que não apoiavam a sua edificação. Os habitantes da vila dividem-se em duas facções e quando finalmente as obras começam alguém as começa a sabotar. Quem será o autor das sabotagens?
Será de facto Tommaso, o pai de Rafaella?
Conseguirá Rafaella provar a sua inocência?
Com a história de Rafaella outras se vão cruzando: a de Carlotta, a filha do Jardineiro, a de Silvana, a mulher do padeiro e a de Ciro, o dono da Casa de Chá Cigana.
A filha do pescador é uma história comovente e que acima de tudo nos mostra que a esperança nunca deve morrer. É também uma história que apela aos nossos sentidos: ao longo das páginas podemos saborear a cozinha italiana, cheirar o mar, sentir o frio de um rigoroso inverno e ver belas paisagens entre a terra e o mar.
Um livro que vale a pena ler!
“Estava a contemplar o retrato do casamento que tinha nas mãos, como se nunca o tivesse visto antes, mas era impossível que não tivesse reparado nele muitas vezes durante o ano em que estivera pendurado na parede no apartamento da filha. Era a fotografia do marido preferida de Rafaella. O fotógrafo mandara Marcello subir para cima de três enciclopédias, para parecer mais alto do que ela. Talvez fosse por isso que ele estava com um ar um pouco solene. Ou talvez sentisse uma pontinha de aborrecimento por ter perdido um dia de trabalho.
Mas quando Rafaella para aquela imagem dos dois juntos não era a expressão de Marcello que notava nem o delicado bordado no seu vestido branco, mas o amor puro e luminoso que se desprendia do seu rosto. Como a vida tinha mudado num instante!”
A autora:
Nicky Pellegrino nasceu em 1964 e cresceu em Inglaterra, mas passou os verões da sua infância no Sul de Itália. Vive actualmente em Auckland, na Nova Zelândia, onde trabalha como editora da New Zealand Weddings.
Os Padres de Triento têm grandes planos para a vila. Pretendem erigir no cimo de uma colina uma estátua à semelhança do Cristo Rei e mandaram vir um especialista da América para ajudar no planeamento da obra. Rafaella Moretti é convidada para assumir o lugar de cozinheira na Villa Rosa, onde o americano Eduardo Pagano ficaria alojado.
Na vila o conflito instalara-se entre os apoiantes da estátua e os que não apoiavam a sua edificação. Os habitantes da vila dividem-se em duas facções e quando finalmente as obras começam alguém as começa a sabotar. Quem será o autor das sabotagens?
Será de facto Tommaso, o pai de Rafaella?
Conseguirá Rafaella provar a sua inocência?
Com a história de Rafaella outras se vão cruzando: a de Carlotta, a filha do Jardineiro, a de Silvana, a mulher do padeiro e a de Ciro, o dono da Casa de Chá Cigana.
A filha do pescador é uma história comovente e que acima de tudo nos mostra que a esperança nunca deve morrer. É também uma história que apela aos nossos sentidos: ao longo das páginas podemos saborear a cozinha italiana, cheirar o mar, sentir o frio de um rigoroso inverno e ver belas paisagens entre a terra e o mar.
Um livro que vale a pena ler!
“Estava a contemplar o retrato do casamento que tinha nas mãos, como se nunca o tivesse visto antes, mas era impossível que não tivesse reparado nele muitas vezes durante o ano em que estivera pendurado na parede no apartamento da filha. Era a fotografia do marido preferida de Rafaella. O fotógrafo mandara Marcello subir para cima de três enciclopédias, para parecer mais alto do que ela. Talvez fosse por isso que ele estava com um ar um pouco solene. Ou talvez sentisse uma pontinha de aborrecimento por ter perdido um dia de trabalho.
Mas quando Rafaella para aquela imagem dos dois juntos não era a expressão de Marcello que notava nem o delicado bordado no seu vestido branco, mas o amor puro e luminoso que se desprendia do seu rosto. Como a vida tinha mudado num instante!”
A autora:
Nicky Pellegrino nasceu em 1964 e cresceu em Inglaterra, mas passou os verões da sua infância no Sul de Itália. Vive actualmente em Auckland, na Nova Zelândia, onde trabalha como editora da New Zealand Weddings.
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