de Clarice Lispector
ED. RELÓGIO D'ÁGUA
Encontramos neste livro de contos palavras com um centro
secreto que se revelam na beleza da escrita que suplanta a desordem. Tudo
o que pela sua própria natureza é separado é também unido.
A segurança de corpos sadios. O terror e o nojo que se
apagam com uma chama. O testemunho de uma fé suave, crepitante e
grata. Os valores da persistência, da continuidade, da alegria. O
dom de um caminhar que pede tréguas.
Ainda o que Clarice Lispector chama de "cruel
necessidade de amar" e "malignidade do nosso desejo de ser
feliz".
O que se encontra de amargura e cólera a desaparecer com as
partidas. A perturbação e piedade de uma estranha graça. O desafio.
A acusação. Assuntos de dinheiro.
Vidas de adulto e os fios partidos dessas vidas. Tudo
o que se desfaz e tem que se refazer.
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