sexta-feira, 13 de abril de 2018

Tempo para a poesia XXXI


“Há uma certa loucura no amor, mas também uma certa razão na loucura”

Vamos falar de amor…
Deixa tantas marcas no tempo,
E serão tantas as histórias desse sentimento inebriante,
Imprevisto, que não se faz anunciar.
Com tanto de louco como de apaixonante.

Mas nem sempre é fácil falar de amor,
Na sua ausência, criam-se espaços vazios,
Instalam-se as dúvidas, permitem-se incertezas,
Com a mente desalinha do coração, procrastinante,
Definir prioridades é tão doloroso, quanto dúbio!
Talvez esperar pelo nascer do sol, ou repousar na penumbra,
E num abrir e fechar de olhos, voltar ao ponto de partida.

Mas quando há amor, não há limites,
Sente-se a brisa enquanto se desprende a euforia,
Ao sentir o coração e a mente juntos, num ato só!
Invade-nos a loucura e a energia de querer viver,
Partilhar sorrisos, dividir momentos,
Tomar o horizonte como uma dádiva,
E sentir a vida!

Porque afinal, morrer de amor é viver dele.

                                             Cecília Peixoto in Revista Olhares nº 17

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