«Doida Não e Não!» é uma das obras mais marcantes da escritora Manuela Gonzaga. Através de uma narrativa rigorosa e muito envolvente, a autora traça a biografia de Maria Adelaide Coelho da Cunha, presa num manicómio por «um crime de amor». O facto é que, em 1918, aos 48 anos de idade, a senhora abandonara o marido, o filho, a casa, um magnífico palácio lisboeta, e, deixando para trás toda a sua fortuna, fora viver para uma aldeia beirã com Manuel Claro, seu antigo motorista, um belo jovem de 26 anos de idade.
Maria Adelaide era personagem de primeiro plano na sociedade portuguesa de então e o seu casamento era tido como um modelo de felicidade conjugal. Ao palácio de São Vicente, onde vivia com o marido e o filho, acorria a melhor sociedade da época e o escândalo assombrou profundamente todos os que conheciam a família. Recorrendo aos psiquiatras mais famosos, Alfredo da Cunha moveu então contra a mulher que o deixara uma perseguição sem tréguas. Egas Moniz, Júlio de Matos, Sobral Cid e outros apoiaram-no, e a senhora foi dada como louca. Mas nem ela, nem o seu companheiro Manuel Claro desistiram jamais um do outro… e o que começou por ser uma luta tão desigual conheceu um desfecho assombroso.
Fonte: www.bertrand.pt
Para saber mais consulte:
- História de amor que escandalizou Portugal em 1918 regressa em livro - Diário de Notícias
- Apaixonou-se pelo motorista, foi internada num manicómio e viveram felizes para sempre por Ricardo J. Rodrigues in Notícias Magazine
- Maria Adelaide Coelho da Cunha, uma "doida" por amor por João Morales in Time Out
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