BARDIN, John Franklin - O fim de Philip Banter. Lisboa : Terramar, 1994. 274 p. ISBN 972-710-088-0
O fim de Philip Banter é um romance psicológico que decorre nos finais dos anos 30, princípios dos anos 40. É a história de um drama surreal em que a personagem principal é Philip Banter. Este encontra-se bastante perturbado com o colapso eminente do seu casamento, e essa perturbação aumenta quando encontra na sua secretária de trabalho uma “confissão”, aparentemente escrita por ele mesmo, que prevê acontecimentos e atitudes que ainda não tiveram lugar.
O fim de Philip Banter é um romance psicológico que decorre nos finais dos anos 30, princípios dos anos 40. É a história de um drama surreal em que a personagem principal é Philip Banter. Este encontra-se bastante perturbado com o colapso eminente do seu casamento, e essa perturbação aumenta quando encontra na sua secretária de trabalho uma “confissão”, aparentemente escrita por ele mesmo, que prevê acontecimentos e atitudes que ainda não tiveram lugar.
Apesar de sofrer de problemas de alcoolismo, Philip não acredita que esteja assim tão mal e não se deixa convencer que está esquizofrénico ou mentalmente desequilibrado. Não acredita que esteja a sofrer de paranóia e vai-se dedicar a desvendar a tese de que alguém o está a tentar enlouquecer.
Este romance envolve-nos do princípio ao fim e está de tal modo escrito que a angústia da personagem principal perante o desenrolar dos acontecimentos nos atinge em cheio.
Excerto:
“Era possível, que na noite anterior, bêbado como estava, tivesse decidido ir ao escritório e escrito a «Confissão». Depois, devia ter ido para casa, para a cama e ter-se esquecido. A única falha deste raciocínio – se é que havia falha – residia na sequência temporal. Como poderia prever que conheceria e se atiraria a uma mulher que ele nunca vira? E contudo, quem se não ele estaria melhor documentado para fazer tal previsão?”
Excerto:
“Era possível, que na noite anterior, bêbado como estava, tivesse decidido ir ao escritório e escrito a «Confissão». Depois, devia ter ido para casa, para a cama e ter-se esquecido. A única falha deste raciocínio – se é que havia falha – residia na sequência temporal. Como poderia prever que conheceria e se atiraria a uma mulher que ele nunca vira? E contudo, quem se não ele estaria melhor documentado para fazer tal previsão?”
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