Uma das primeiras coisas que aprendemos enquanto crianças é como falar. Diariamente através da leitura de histórias as crianças vão se familiarizando com palavras e sons. Pais e educadores lêem histórias, mas também lenga-lengas e rimas infantis, que são caracterizadas como jogos de palavras que se apresentam numa estrutura rítmica agradável e de fácil compreensão. Estas rimas constituem por assim dizer o nosso primeiro contacto com a poesia.
A poesia é uma das aplicações mais vivas da linguagem, e quem melhor para entender este jogo de palavras de que as crianças? Obviamente nem todas as crianças se deixam cativar de imediato pela poesia ou pela literatura, porém por vezes a única coisa necessária para o conseguir é encontrar o poema, a rima ou o livro certo para despertar o seu interesse. Aprender poesia tem um importante papel nas nossas vidas, não só aprendemos a ler com os nossos olhos e ouvidos, mas também nos tornamos capazes de usar a nossa imaginação para extrair ou colocar em palavras sentimentos e emoções. A linguagem poética é uma das mais interessantes, porque mexe com o nosso sentimento, a nossa sensibilidade.
O contacto da criança com a poesia proporcionado pela família deve ser prolongado e aprofundado pela escola. A escola tem o papel de ajudar a formar a criança, não apenas a nível da razão, mas também a nível da emoção e a poesia é um instrumento privilegiado para proporcionar aos jovens o contacto com a beleza das palavras, os seus significados e as suas formas. O texto poético é um espaço de grande riqueza e amplitude, capaz de permitir a libertação do imaginário e do sonho das pessoas, é também um meio privilegiado para despertar o amor pela língua materna. A rima, o ritmo e a sonoridade, permitem uma descoberta progressiva das potencialidades da linguagem.
No entanto e parafraseando José António Franco em A poesia como estratégia “não basta incluir nas planificações diversos tipos de texto poético. Não basta deixar que as aulas se arrastem na leitura e interpretação de textos com os quais não foi promovida qualquer tipo de familiaridade. São necessárias a competência científica e a capacidade pedagógica para que a sua abordagem resulte, realmente, numa verdadeira educação da sensibilidade e do gosto, no desenvolvimento do espírito crítico e da criatividade, na aquisição de uma desejável mestria comunicativa construída, inevitavelmente, a partir do domínio dos mecanismos da língua materna e do prazer e realização pessoais que uma comunicação autónoma e competente pode provocar.”
A poesia é uma das aplicações mais vivas da linguagem, e quem melhor para entender este jogo de palavras de que as crianças? Obviamente nem todas as crianças se deixam cativar de imediato pela poesia ou pela literatura, porém por vezes a única coisa necessária para o conseguir é encontrar o poema, a rima ou o livro certo para despertar o seu interesse. Aprender poesia tem um importante papel nas nossas vidas, não só aprendemos a ler com os nossos olhos e ouvidos, mas também nos tornamos capazes de usar a nossa imaginação para extrair ou colocar em palavras sentimentos e emoções. A linguagem poética é uma das mais interessantes, porque mexe com o nosso sentimento, a nossa sensibilidade.
O contacto da criança com a poesia proporcionado pela família deve ser prolongado e aprofundado pela escola. A escola tem o papel de ajudar a formar a criança, não apenas a nível da razão, mas também a nível da emoção e a poesia é um instrumento privilegiado para proporcionar aos jovens o contacto com a beleza das palavras, os seus significados e as suas formas. O texto poético é um espaço de grande riqueza e amplitude, capaz de permitir a libertação do imaginário e do sonho das pessoas, é também um meio privilegiado para despertar o amor pela língua materna. A rima, o ritmo e a sonoridade, permitem uma descoberta progressiva das potencialidades da linguagem.
No entanto e parafraseando José António Franco em A poesia como estratégia “não basta incluir nas planificações diversos tipos de texto poético. Não basta deixar que as aulas se arrastem na leitura e interpretação de textos com os quais não foi promovida qualquer tipo de familiaridade. São necessárias a competência científica e a capacidade pedagógica para que a sua abordagem resulte, realmente, numa verdadeira educação da sensibilidade e do gosto, no desenvolvimento do espírito crítico e da criatividade, na aquisição de uma desejável mestria comunicativa construída, inevitavelmente, a partir do domínio dos mecanismos da língua materna e do prazer e realização pessoais que uma comunicação autónoma e competente pode provocar.”
Miriella de Vocht
RBG
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