quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sugestões de leitura para adolescentes VI





 
Novos contos da montanha de Miguel Torga

Publicada em 1944, Novos Contos da Montanha é uma colectânea de 22 contos (O Alma Grande, Fronteira, O Pastor Gabriel, Repouso, O Caçador, O Leproso, Destinos, O Lopo, O Sésamo, Mariana, Natal, Névoa, Renovo, O Regresso, A Confissão, O Milagre, O Artilheiro, Teia de Aranha, A Festa, O Marcos, A Caçada e O Senhor.), da autoria do consagrado escritor Miguel Torga.
Contos germinados e medrados na Montanha, de acordo com palavras do próprio autor, dirigidas ao leitor, no prefácio à segunda edição "Escrevo-te da Montanha, do sítio onde medraram as raízes deste livro" (…).
Assumindo-se como um escritor cujos textos brotam da terra que lhe deu vida, a escrita de Torga não é, contudo, localmente circunscrita. Pelo contrário, a sua mensagem e os valores veiculados pelas suas personagens têm uma dimensão muito mais abrangente, capaz de transformar uma realidade localizada numa realidade universal.

Fonte: www.infopedia.pt

O velho que lia romances de amor de Luis Sepúlveda

Concebido como um romance de aventuras e como uma homenagem ao mundo amazónico, hoje tão violentamente agredido, O velho que lia romances de amor conta a história de António Proaño, um homem que vive numa aldeia isolada no interior da floresta e que um dia é forçado a partir em perseguição de um predador que assola as proximidades, atacando pessoas e animais.
Traduzida em praticamente todo o mundo, esta obra foi considerada pela revista “Live”, uma das 20 melhores de 1992.

Fonte: badana do livro

O rapaz do pijama às riscas de John Boyne

Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…

Fonte: www.wook.pt

O diário da princesa de Meg Cabot

"O Diário de uma Princesa" (…) conta a história de Mia, uma adolescente que vive em Nova Iorque com a sua mãe artista e que de repente vê entrar-lhe pela porta adentro um grupo de gente (o outro ramo da família) a dizer-lhe que na verdade ela é uma princesa e terá de assumir o trono do pequeno país de Genóvia. Ao contrário do que seria de esperar (ou talvez não), a jovem fica aterrorizada com esta ideia e quer ficar onde está, acabar o liceu, usar ténis e o cabelo em desalinho, sair com os amigos. Será que vão conseguir fazê-la princesa?

Fonte: www.bertrand.pt

Um mundo de estranhos de Nadine Gordimer

Toby Hood, um jovem de classe média-alta inglês, rejeita a actividade política e as causas que os pais, liberais convictos, defendem apaixonadamente. Residindo em Joanesburgo, como representante da editora da família, Toby move-se com facilidade e descontracção, tanto nos aprazíveis subúrbios brancos como nas fervilhantes e vibrantes cidades negras.
O seu círculo de amigos é composto por uma grande variedade de pessoas, desde directores de minas a jornalistas e músicos negros; e os fins-de-semana ao estilo colonial de Toby são muitas vezes intercalados com noites passadas nos bairros de lata negros.
A amizade de Toby com Steven Sithole, um jovem africano desenvolto e amargurado, toca-o profundamente, de uma maneira que nunca teria julgado possível e, quando a ânsia de independência e a revolta de Steven contra as regras estabelecidas acabam em tragédia, a vida de Toby nunca mais será a mesma… Um Mundo de Estranhos é uma das mais representativas obras que abordam os primeiros anos do regime do Apartheid, tendo mesmo sido proibida a sua publicação na África do Sul, durante mais de doze anos.


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