terça-feira, 15 de outubro de 2013

As vinhas da ira de John Steinbeck

As vinhas da ira foi um livro publicado pelo escritor norte-americano John Steinbeck, no ano de 1939. 

A narrativa decorre durante a Grande Depressão iniciada nos EUA em 1929 e que só neste país provocou um desemprego de 25% e uma redução salarial a mais de 30% de americanos.

O romance “trata do êxodo de uma família de lavradores que, vendo-se reduzida à miséria por uma tempestade de areia em Oklahoma, resolve emigrar para a Califórnia à procura de uma nova vida. A luta que todos os membros da família Joad sustentam na sua exaustiva jornada contra os elementos e os homens e, até, contra o próprio meio de transporte, a coragem de que dão provas, a generosidade de alma que afirmam, a humaníssima capacidade de, apesar de tudo, fraternizarem uns com os outros e com os seus semelhantes trazem um sopro de epopeia, raro, mesmo hoje, em livros de idêntica ou parecida inspiração[1].

As vinhas da ira é uma obra que se assume como um clássico do século XX e constitui um “retrato realista e inquietante de uma América rural, vergada ao poder dos grandes proprietários, mergulhada na miséria e no desespero[2]. Esta obra valeu ao autor o Prémio Pulitzer em 1939 e foi adaptada ao cinema por John Ford em 1940.

John Steinbeck recebeu o prémio Nobel da Literatura em 1962 pela sua escrita realista e imaginativa, combinando humor com uma percepção nítida e clara da realidade. 

Curiosidade: 75 anos volvidos sob a sua publicação, o Centro John Steinbeck refaz o caminho da recessão nos EUA repetindo os 2735 quilómetros percorridos pelo clã de Tom Joad no romance de John Steinbeck. 

Para saber mais consulte:

http://www.ionline.pt/artigos/mais/vinhas-da-ira-estrada-fora-os-joads-75-anos-depois
http://www.steinbeck.org/

Leia, porque ler é um prazer!

[1] Fonte: badana do livro
[2] Colecção Mil Folhas: Guia de Leitura. Porto, Público, 2004

2 comentários:

  1. Nem sei o que hei de dizer. Livro este... monumento à literatura quando tinha 17 anitos, não o voltei a reler, já cheguei aos 41 e ainda sei a história nele narrada.

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    1. É de facto um daqueles livros que perdura na memória! Também o li na adolescência e não voltei a reler! A lista de leituras é tão grande que não há tempo para as releituras!

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