Federico Fellini, realizador de obras icónicas,
construtor de sátiras e
operário de fantasias*
*Sílvia Souto Cunha (in visão nº 1401)
O nome de Federico Fellini, o
realizador dos quatro Óscares, está associado à Idade de Ouro do cinema
italiano, até mesmo do cinema mundial. Cineasta demiurgo, o seu universo entre
a realidade e ficção está intrinsecamente ligado à cultura e ao inconsciente
colectivo da sociedade italiana. Deu os primeiros passos nos anos 40 ao lado de
Rossellini, durante o domínio do neo-realismo. Conhece o primeiro grande êxito
com A estrada,
em 1954 (…) Nos anos 60 e 70, sucedem-se os maiores êxitos populares e junto da
crítica. Com A doce vida,
Fellini salta para a modernidade. (…) Seguem-se Roma
e Amarcord,
filmes oníricos entre o mito e a caricatura, com um pano de fundo de nostalgia
e de civilização em crise. Finalmente nos anos 80, O
navio, Ginger e Fred
e Entrevista evocam com
melancolia a morte do cinema.
Criador de universos barrocos exuberantes, apaixonado por
mulheres voluptuosas, este visionário alcança a dimensão universal, ao
conseguir através dos seus próprios desejos e obsessões, dar corpo ao homem
moderno com todas as suas contradições.
Fonte: Contra-capa do
livro Federuci Fellini de Àngel Quintana
Se quer descobrir mais sobre este icónico realizador pode
requisitar os seguintes documentos na Biblioteca Municipal de Arganil:
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