quinta-feira, 21 de junho de 2018

Opinião de leitor: O deus do rio de Wilbur Smith

Lisboa: Ulisseia, D.L. 2008
O DEUS DO RIO

O Deus do Rio de Wilbur Smith é uma história violenta, apaixonante e dramática que nos transporta para a distante época de a.C., no enigmático Egipto dos Faraós. Contada na primeira pessoa por um eunuco, Taiga, decorre numa época extraordinariamente conturbada quando o Egipto é invadido e conquistado por um povo feroz, os Hicsos, por volta de 1780 antes de Cristo, obrigando a rainha Lostris com o escravo Taiga e o seu amado Tanus, comandante do exército em fuga, a refugiarem-se nas altas montanhas da Abissínia, perto da nascente do Nilo Azul e a partir daí prepararem a reconquista do seu adorado Egipto.
Na nota do autor, verificamos que a história descreve de forma romanceada, os textos dos papiros encontrados em 1988 em 10 vasos selados de alabastro, no túmulo que depois viria a ser identificado como sendo da rainha Lostri. A transcrição dos papiros foi feita por especialistas do Museu do Cairo e Wilbur Smith convidado a dar vida a uma história fantástica que nos prende desde o início, levando-nos também a conhecer uma época da história do Egipto, até aqui desconhecida.

Margarida Fróis

Nota biográfica:  Wilbur Smith nasceu em 1933, na África Central. Tornou-se escritor a tempo inteiro em 1964 após a publicação de When the Lion Feeds, e desde então escreveu 39 romances, todos eles valorizados por meticulosas pesquisas realizadas durante as inúmeras expedições em que participou por todo o mundo. A sua obra encontra-se traduzida em 32 línguas,e muitos dos seus romances foram adaptados ao cinema.



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