Passado nos anos 70, numa cidade industrial cinzenta e chuvosa, a força policial da zona está concentrada em acabar com um persistente problema de drogas. Duncan, chefe da polícia, é um idealista e visionário, um sonho para a população e um pesadelo para os criminosos. O comércio das drogas é liderado por dois homens, um dos quais, mestre da manipulação chamado Hécate, tem ligações aos poderes mais altos. E pretende usá-las para conseguir escapar ileso.
O seu plano consiste em manipular, de forma consistente e persistente, o inspetor Macbeth, um homem já de si susceptível a tendências paranoides e violentas. O que se segue é uma história irresistível de amor e culpa, de ambição política e inveja, que explora os recantos mais negros da natureza humana, assim como as aspirações da mente criminosa.
Fonte: contracapa do livro
Opinião de leitor
Macbeth de Jo Nesbo insere-se na
colecção “Bertrand Shakespeare” e foi fruto de um desafio lançado pela editora
Hogart que convidou os seus autores a recriar em romance peças de Shakespeare,
como forma de assinalar os 400 anos da morte deste famoso dramaturgo. Mesmo
para aqueles que não têm conhecimentos profundos sobre a obra Shakesperiana a
analogia é fácil de identificar: Nomes de personagens, locais, situações…
O livro não foi o melhor de Jo
Nesbo que já li. É um policial, em que há uma grande disputa pelo poder e ao
longo do enredo parece constantemente que os bons não vingam... e mesmo quando
se chega ao final da história, com o desaparecimento de cena de Macbeth, quando
finalmente parece que o bem vai triunfar, ali ficam as pontas soltas...
recordando "os recantos mais negros da natureza humana"...
Miriel de Vocht
Para saber mais consulte:
Livro disponível para empréstimo na Rede de Bibliotecas do Concelho de Arganil.
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